Como visto no texto sobre Sujeito e Predicado, o Sujeito é o termo da oração responsável pelo processo verbal. Podemos classificá-los em Sujeito Determina-do Indeterminado e Inexistente.
Entre os Sujeitos Determinados temos:
Sujeito Simples: Sujeito Determinado e “aparente” contendo um Núcleo:
Sujeito Composto: Sujeito Determinado e “aparente” contendo dois ou mais Núcleos:
Mas o que são os Núcleos do Sujeito?
Vamos rever o primeiro e o quarto exemplos, seguido as dicas já dadas neste blog:
A primeira coisa a fazer é identificar o Verbo, no caso do primeiro exemplo, temos “jogavam”; depois, identificamos o Sujeito nos perguntando, “quem” ou “o que” é responsável pelo processo de “jogar bola”, ou seja, qual conjunto de termos é responsável por este processo verbal? Temos assim “Os meninos da rua de trás”.
Observe que “meninos” é a palavra mais importante neste conjunto de termos, a prova disso é que todas as outras palavras “orbitam” em torno dele, pois dependem ou acrescentam alguma informação sobre “meninos”.
Fazendo o mesmo processo com o quarto exemplo, chegamos ao Sujeito “Nossos filhos e seus primos”, observe que tanto a palavra “filhos” como a palavra “primos” têm a mesma
importância. Excluir uma ou outra tiraria a essência do que se quer comunicar, além disso, cada uma tem termos diferentes que as “orbitam”.
Sendo assim, concluímos que Núcleo do Sujeito é este termo “mais impor-tante” dentro do Sujeito.
Sujeito Desinencial (ou oculto, ou elíptico) é o Sujeito Determinado “não aparente” que pode ser identificado
apenas pela desinência número/pessoal do verbo:
O primeiro exemplo mostra através de sua desinência que o verbo está na primeira pessoa do plural, ou seja, seria a mesma coisa que dizer “Nós faremos uma prova amanhã.”.
Já o segundo, a desinência está na primeira pessoa do singular, podendo ser substituída por “Eu peço perdão a todos.”.
Em breve falaremos sobre o Sujeito Indeterminado e Inexistente.